Na segunda-feira (01), mais um líder social foi assassinado. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) da Colômbia denunciou que o primeiro oficial de justiça do Conselho Indígena do Corregimiento Libertad, localizado no município de San Onofre, no departamento colombiano de Sucre, foi assassinado, registrando 28 assassinatos de lideranças sociais nos primeiros 2 meses do ano.
Segundo a Telesur, até o momento, não foram divulgados todos os detalhes do assassinato, embora vários usuários de redes sociais tenham ecoado a denúncia, publicando até imagens do corpo sem vida.
O senador Gustavo Petro foi uma das vozes levantadas para denunciar a morte violenta desse líder social indígena. Petro referiu-se à “reparamilitarização” sofrida pelo departamento de Sucre, bem como à “casta do narcotráfico” que domina San Onofre “sem que a justiça faça nada.”
Este é o 28º líder social assassinado na Colômbia em 2021, período que também registrou 15 massacres e 9 ex-combatentes das FARC-EP privados de vida com violência, e também, 1144 desde a assinatura dos acordos de paz entre o Estado e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP )
Os primeiros 60 dias deste ano constituíram uma continuidade da espiral de violência na Colômbia, que teve grande expressão em 2020, quando foram denunciados mais de 90 massacres e cerca de 250 líderes sociais assassinados. Os massacres eram fenômenos “comuns” na década de 1980 e voltaram a acontecer em 2020, quando foram registradas 91 chacinas em todo o país.
*com informações de Telesur
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