O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, anunciou nesta quarta-feira (24) que, por orientações do Presidente Nicolás Maduro Moros, a Embaixadora da União Européia junto ao Governo Bolivariano, Isabel Brilhante Pedrosa, foi declarada “persona non grata”
O próprio Chanceler venezuelano informou oficialmente Brilhante Pedrosa da decisão, mediante entrega pessoal da carta oficial de comunicação. A diplomata terá 72 horas para deixar o solo venezuelano, conforme prática internacional.
No dia anterior, a Assembleia Nacional aprovou um acordo que pede ao governo que declare a diplomata “non grata” e a expulse do país. O Parlamento aprovou por unanimidade a proposta de revisão do acordo de funcionamento do gabinete da UE em Caracas.
O Governo Bolivariano responsabiliza a União Européia pela participação ativa nas mais de 450 medidas coercitivas unilaterais que os Estados Unidos têm promovido contra a Venezuela.
Recentemente, a UE aprovou novas medidas ao adicionar 19 pessoas à sua lista unilateral de “sancionados”, em retaliação às eleições legislativas de 6 de dezembro, que considerou “ilegítimas” e “sem garantias”.
No entanto, o organismo regional europeu não enviou observadores às eleições, pelo que as suas opiniões baseiam-se em dados recolhidos de fontes terceiras. As autoridades venezuelanas reiteraram a legitimidade das eleições e as motivações intervencionistas que incentivam as medidas coercitivas da UE.
“Que a Europa deixe de ser um apêndice da elite dominante nos Estados Unidos. Espero que eles aprendam a respeitar países soberanos, livres e independentes como a Venezuela” disse o chanceler venezuelano.
*com informações de Telesur e Cancilleria Venezuela
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