O primeiro lote de vacinas contra o covid-19 do laboratório Sinopharm deixará a China no dia 8 de fevereiro e chegará ao Peru um dia depois, anunciou a chefe da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), Violeta Bermúdez Valdivia.
Em entrevista coletiva, ela explicou que esse lote, de um milhão de doses, embarcará em um avião da KLM de Pequim e fará escala técnica em Amsterdã antes de chegar a Lima.
O governo, afirmou, realizou rapidamente os trâmites necessários para a obtenção das vacinas em janeiro, conforme anunciado pelo presidente Francisco Sagasti e de acordo com o contrato firmado com a Sinopharm.
O presidente Francisco Sagasti afirmou que um primeiro lote de 1 milhão, parte de uma encomenda de 38 milhões de doses da vacina da Sinopharm chegaria “nos próximos dias”, para começar a imunizar em fevereiro profissionais de saúde que trabalham na linha de frente contra o coronavírus
De acordo com o governo peruano, todos os trâmites foram concluídos a tempo, após o que a Sinopharm e a DHL (à qual a iniciativa privada pagou o vôo) informaram ontem a data de saída das doses, disse.
Gestão
Bermúdez afirmou que embora tenham sido tomadas providências para antecipar a data, isso não foi possível, uma vez que o Instituto de Controle de Medicamentos e Alimentos e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China devem fazer uma revisão da carga antes de embarcar para o aeroporto. “O importante é que vocês saibam que já temos as vacinas compradas e o avião pronto para partir”, observou.
Graças à grande experiência do país em imunizações, “estamos preparados para começar a vacinação assim que chegarem as doses de Sinopharm”, destacou.
“Depois de recebida, a vacinação começará em Lima e será enviada simultaneamente às unidades de saúde das secretarias de imunização do pessoal da linha de frente”, disse.
Bermúdez afirmou que esta emergência exige o empenho de todos na superação, por isso foi criado o grupo de trabalho de apoio à implementação da vacinação, a cargo do PCM, cuja secretaria técnica está a cargo de Carlos Neuhaus, e que tem apoio internacional , em particular da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Controladoria considera “difícil” que todos os peruanos serem vacinados este ano
Durante entrevista coletiva, o Controlador-Geral da República, Nelson Shack , falou sobre a chegada das doses ao Peru e considerou complicado que a imunização de todos os peruanos contra o COVID-19 termine no final do ano.
Ele também comentou que nessa sexta-feira (29) conheceria o programa que detalha a chegada das vacinas.
“Este programa cobre toda a vacinação, até que o último peruano, se quiser ser vacinado, seja vacinado. É um programa plurianual que terminará no primeiro semestre do próximo ano porque, com o andamento das vacinas, fica difícil pensar que todos os peruanos vão conseguir vacinar este ano”, declarou.
*com informações de La Republica e Nodal
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