Segundo levantamento da agência de refugiados da ONU (UNHCR), mais de 200 mil pessoas fugiram da República Centro-África após a violência que eclodiu com o resultado das eleições de dezembro de 2020.
O país é rico em diamante, ouro e madeira. Em 2013, rebeldes conseguiram derrubaram o então presidente Francois Bozize e, desde então, sofre com instabilidade política.
A violência eclodiu em 2020 após uma decisão da Corte Constitucional de barrar a candidatura de Bozize nas eleições presidenciais de 27 de dezembro. O vencedor da eleição foi Faustin-Archange Touadera, presidente do país desde 2016. O exército, apoiado pelas tropas da ONU, da Rússia e de Ruanda, estão entrando em confronto quase que diariamente com a milícia armada de Bozize.
“Refugiados disseram à UNHCR que eles fugiram em pânico quando ouviram barulho de tiros, deixando todos os seus pertences para trás” – disse o porta-voz Boris Cheshirkov
Segundo o ex-Primeiro Ministro do país, Martin Ziguele, há grupos impedindo a movimentação entre cidades do interior e expulsando pessoas de suas casas.
“Eu não posso sair de Bangui [capital do país] e andar 90 quilômetros sem uma escolta fortemente armada. Imagina então a população” – disse
Cerca de 92 mil refugiados chegaram ao Congo e mais de 13 mil estão divididos em outros países próximos, como Camarões. O resto está espalhado, sem casa, pela República Centro-África, segundo a ONU.
*com informações de Reuters
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