Há dois meses no poder, o governo interino de Francisco Sagasti gastou mais de 46 mil reais em bolos e cupcakes. As informações são do Portal Transparência do Estado, em dezembro. De acordo com dados registrados no site, a presidência de Francisco Sagasti fez uma série de despesas que nada tinham a ver com a prevenção da pandemia do coronavírus.
A informação publicada no Sucesos.pe revelou que, no início da segunda onda de covid-19, foi emitida a ordem de serviço n.º 618 para a compra de bolos e cupcakes no valor de R$ 46.383,63 (S/ 31.419,63 – Novo sol é a moeda local do país).
Além disso, outros gastos foram registrados, como compra de calçados para homens e mulheres que trabalham em escritório pelo valor de 5.117. (S/ 3.470) .
Também foi emitida a ordem de serviço nº 637 para compra de mármore e vidro que somaram um valor de 25.100,31 (S/ 17.020). Além disso, 50.196,84 (S/ 34.037,44) foram gastos em equipamentos de áudio para a central de comunicações, em meio a uma crise econômica e de saúde que o país andino está passando.
Outro serviço que não foi poupado é o aluguel de uma copiadora para a presidência. Somente em dezembro, por meio de dois pedidos, 20.977,00 (S / 14.224.07) e 21.373,65 (S/ 14.493,03) foram pagos por este serviço. No total: 42.351,04 (S/ 28.717,37) em um mês.
Como se a lista não fosse mais longa, apesar de o Palácio do Governo já contar com um grupo de comunicadores e uma assessoria de comunicação, Sagasti contratou – somente em dezembro – sete especialistas em comunicação: um especialista para desenvolver a estratégia de comunicação, um especialista em mídias sociais e execução de campanha digital, três em fotografia , um em edição e envio de press releases e outro em protocolo. O valor total é de 73.7377 (S / 50.000 .)
Ministério Público irá investigar gastos
O Ministério Público do Peru anunciou nesta quarta-feira (27) que iniciou uma investigação preliminar sobre as compras realizadas (bolos, cupcakes e calçados) pelo Gabinete de Recursos Humanos da Presidência da República de Francisco Sagasti.
A promotora provincial Janny Pilar Sánchez-Porturas Ganoza, da Terceira Promotoria Especializada em Crimes de Corrupção de Funcionários de Lima, estará a cargo da investigação dos responsáveis pelo suposto crime contra a administração pública e terá um prazo de 60 dias para realizar a investigação preliminar, podendo este prazo ser prorrogado se necessário.
Para ver mais informações, acesse o site do Portal da Transparência
Com Informações de Expreso
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