O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, anunciou nesta terça-feira (26) quarentena total para Lima e um terço do país de 31 de janeiro a 28 de fevereiro , e proibiu voos para o Brasil, para tentar conter o aumento de casos causados pela segunda onda de covid-19.
“Nos últimos dias assistimos ao rápido aumento das infecções por covid-19. Devemos todos contribuir para que o sofrimento não se espalhe para novas pessoas ”, disse Sagasti, justificando a medida durante mensagem surpresa à nação.
A quarentena será obrigatória e imobilizará 16,4 milhões de habitantes, metade da população do país. O governo também ordenou o fechamento de igrejas, cassinos e academias. Apenas negócios essenciais, como mercados, farmácias e bancos, poderão operar. As regiões envolvidas são Lima, Ancash, Pasco, Huánuco, Junín, Huancavelica, Ica, Apurímac e El Callao, onde os casos confirmados dispararam desde o início de janeiro.
Nas demais regiões do país, são mantidas as restrições ao toque de recolher e a proibição de confraternizações, entre outras medidas.
A segunda onda vem atingindo várias regiões peruanas sem parar desde o início de janeiro, após as festas de Natal e final de ano. As infecções diárias aumentaram de mil para mais de cinco mil e as mortes dispararam de uma média de 40 por dia para mais de cem. O governo também estabeleceu a proibição de voos da Europa até 14 de fevereiro e incluiu o Brasil na relação devido à nova cepa do coronavírus descoberta no país.
No último domingo (24), a Ouvidoria havia alertado que não havia mais leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 nos hospitais e clínicas de Lima e Callao, segundo dados atualizados pela SuSalud.
O Peru registrou 40.107 mortes de covid-19 nesta terça-feira após registrar 220 mortes nas últimas 24 horas, número que não havia sido registrado desde o pior momento da pandemia entre julho e setembro. As infecções totalizaram 1,1 milhão, com 4.444 novos casos confirmados.
Com informações de La Razon
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