Após a disputada reeleição do presidente Nicolas Maduro em 2018, Juan Guaidó, se auto-proclamou presidente do país e por isso foi reconhecido por vários países como tal. Guaidó ainda é visto pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha como o legítimo líder da Venezuela.
O status de presidente interino dá a Guaidó acesso aos fundos confiscados por esses governos.
Os 27 membros da UE disseram em uma declaração conjunta que ele fazia parte da oposição democrática – apesar de uma resolução do Parlamento Europeu na semana passada para que os governos da UE mantivessem a posição de Guaidó como chefe de Estado.
“A UE reitera o seu apelo pela liberdade e segurança de todos os adversários políticos, em particular dos representantes dos partidos da oposição eleitos para a Assembleia Nacional de 2015, e especialmente de Juan Guaido”, afirma o comunicado após uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas.
“A UE os considera atores importantes e interlocutores privilegiados”, afirmou, conclamando a oposição a se unir contra o disputado governo de Maduro.
Guaidó na semana passada agradeceu ao Parlamento Europeu por tê-lo reconhecido como presidente da Assembleia Nacional, um comitê de legisladores que afirmam ser a legislatura legítima do país, argumentando que as eleições parlamentares de 2020 foram fraudulentas, apesar de diversas autoridades internacionais, inclusive eurodeputados afirmarem a legitimidade e transparência do processo venezuelano.
Aproveitando o ensejo….
Aqui na Fonte BR, trabalhamos muito para entregar para vocês informações de qualidade amparadas unicamente na realidade dos fatos. Que tal apoiar o jornalismo independente que fazemos para você?
Clique aqui e seja um assinante. Fortaleça o bom jornalismo.
