Damares Alves, pastora evangélica brasileiras e atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro ganhou sua fama entre os extremistas de direita do país com sua militância fervorosa contra o aborto.
Em 2019 a ministra atuou para evitar o aborto aborto de uma criança de 10 anos que foi estuprada pelo tio. Ela teria enviado para São Mateus (ES) dois assessores e políticos aliados, como Lorenzo Pazolini (Republicanos). A explicação oficial era que eles acompanhariam de perto o caso, mas na prática, segundo o jornal, atuaram para evitar o procedimento. Os assessores se reuniram com integrantes do Conselho Tutelar da cidade e com integrantes da prefeitura. Nos encontros, de acordo com a publicação da Folha de São Paulo, eles chegaram a fazer propostas de melhorias no hospital caso a criança estuprada não tivesse o seu aborto interrompido.
Apesar do risco para a vida da menina a ministra e os demais militantes que se dizem pró-vida tentaram a todo custo impedir o procedimento e obrigar a criança a dar a luz para outra criança.
Agora diante do caos instaurado no na cidade de Manaus, a ministra se calou. A militante pró-vida até o momento não se pronunciou sequer nas redes sociais para falar sobre a situação.
A ministra também não se pronunciou sobre os 61 recém-nascidos que foram transferidos para outros estados após o desabastecimento completo de oxigênio em cilindros no Amazonas.
Sua ultima publicação nas redes sociais, foi ontem no Twitter:
Aproveitando o ensejo….
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