O Governo da República Bolivariana da Venezuela, por meio do Ministério do Poder Popular para a Saúde (MPPS), anunciou nesta quinta-feira (14) o registro da vacina Sputnik V contra o coronavírus, sob o procedimento de autorização para uso emergencial, anunciado pelo Fundo Russo de Investimento Direto ( RDIF). O país está realizando ensaios biológicos de fase III.
O acordo foi firmado entre o governo da Venezuela e o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo). Delcy Rodríguez, a vice-presidente do país, anunciou o acordo pelo Twitter.
Na última quarta-feira (13), o Ministério da Saúde da Venezuela registrou a vacina russa Sputnik V contra o coronavírus para seu uso emergencial no país. Depois de confirmar o fato, Rodríguez disse que graças à “cooperação estratégica” entre Caracas e Moscou, “a saúde e a vida do povo venezuelano” estão garantidas contra o coronavírus, apesar do “bloqueio criminoso” dos Estados Unidos contra o país sul-americano.
“Saudamos a decisão do Ministério da Saúde da Venezuela de aprovar o uso do Sputnik V, uma vacina segura e eficaz para prevenir a disseminação do coronavírus. O Sputnik V agora é uma parte importante dos portfólios nacionais de vacinas de vários países latino-americanos e esperamos que nas próximas semanas haja mais associações de vacinas na região ”, expressou o Diretor-Geral do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev.
Assim, a Venezuela se junta a outros países que já aprovaram oficialmente o uso da vacina russa em seus territórios, como Argentina – onde a vacinação já começou -, Bolívia, Sérvia e Palestina.
O país participou com 2.000 voluntários na fase 3 dos testes clínicos do medicamento russo. Na primeira etapa, recebeu o embarque de vacinas em 2 de outubro de 2020. No final de dezembro, o país assinou o contrato para aquisição de doses para imunizar 10 milhões de pessoas em seu território.
A respeito dessa compra, o presidente Nicolás Maduro informou em sua mensagem anual à nação na última terça-feira que as primeiras 10 milhões de doses chegarão “muito em breve” ao país sul-americano “para iniciar a vacinação em massa dos setores mais carentes”.
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