Parler pode ter facilitado o trabalho do FBI e polícias no mundo
Aparentemente internautas conseguiram criar diversas contas administrativas falsas. É tão perfeito pra punir e localizar terroristas e supremacistas em potencial que parece até mesmo que a plataforma foi feita sob encomenda do FBI.
Segundo pesquisadores, o Parler não deleta os posts de usuários, só sinaliza como excluído. Posts com mensagens de ódio, promoção do racismo e do nazismo permanecem acessíveis para usuário de nível administrador na plataforma. Os administradores possuem acesso a dados dos usuários, nome, endereço, localização
Aparentemente internautas conseguiram criar diversas contas administrativas falsas. É tão perfeito pra punir e localizar terroristas e supremacistas em potencial que parece até mesmo que a plataforma foi feita sob encomenda do FBI.
A pesquisadora, conhecida no Twitter como @donk_enby , começou com o objetivo de arquivar todas as postagens de 6 de janeiro, o dia do motim no Capitólio na esperança de criar um registro público duradouro para que futuros pesquisadores examinassem.
E o que começou com o arquivamento de apenas um dia se ampliou rapidamente, no entanto, à medida que ficou cada vez mais claro que Parler iria ser retirado do ar.
A usuária @donk_enby começou o trabalho de arquivar todas as postagens de Parler, capturando em última análise cerca de 99 % de seu conteúdo. Em um tweet na manhã de domingo, @donk_enby disse que estava rastreando cerca de 1,1 milhão de URLs de vídeo Parler.
I am now crawling URLs of all videos uploaded to Parler. Sequentially from latest to oldest. VIDXXX.txt files coming up, 50k chunks, there will be 1.1M URLs total: https://t.co/YUl8CtoeEA
This may include things from deleted/private posts.
@donk_enby, cujos esforços estão documentados no site ArchiveTeam.org , disse que os dados serão hospedados no Internet Archive . (Os dois sites não são afiliados.)
Ele também afirmou ao disse ao site Gizmodo que começou a vasculhar Parler depois que a empresa negou um vazamento de e-mail descoberto pelo hacktivista Kirtner, conhecido como um dos fundadores do grupo de hackers internacional, Anonymous.
Kirtaner, criador do 420chan – também conhecido como Aubrey Cottle – relatou ter obtido 6,3 GB de dados do usuário Parler de um servidor AWS no ano passado.
Em dezembro, o Twitter suspendeu Kirtaner por tweetar, “Estou matando Parler e é glorioso”, alegando que o post seria contra as regras sobre ameaça de “violência contra um indivíduo ou grupo de pessoas”. A conta de Kirtaner continua suspensa, apesar de uma campanha online pedindo à equipe de segurança do Twitter para reverter sua decisão.
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Apaixonado por jornalismo e política. Textos publicados em: Revista Forum, Congresso em Foco e no UOL (pelo blog Entendendo Bolsonaro)